Mais de três milhões de contas de Whatsapp foram clonadas até julho de 2020. Os dados foram divulgados ontem (13) pela pesquisa promovida pelo dfndr lab, laboratório de segurança na internet da startup de ferramentas para celulares, Psafe. As informações são do jornal O Povo.
Conforme a reportagem, os golpes se tornaram comuns em meio à pandemia e atingiram grandes números nesse período. Em julho, 340 mil pessoas foram vítimas desse tipo de esquema no Brasil. De acordo com a pesquisa, aproximadamente 40 mil golpes seguem ativos nas redes sociais.
Segundo a matéria, o texto enganoso não é difícil de ser compartilhado. O usuário é enviado aos links de determinados sites que prometem vantagens. Dentre os assuntos mais observados nos golpes desse ano estão promessas de auxílio emergencial e falsas promoções, conforme a publicação.
As clonagens também podem ser feitas também por ligações. O golpista finge que trabalha em uma empresa que a vítima é cliente. Por telefone, é realizada a tentativa de que a pessoa forneça código recebido por mensagem. Isso permite que o aplicativo seja utilizado em outro aparelho.
De acordo com a publicação, existem golpes em que algumas pessoas se passam por representantes de lojas conhecidas. O objetivo é fazer com os dados bancários das vítimas sejam roubados. Alguns utilizam a foto e o nome de marcas famosas no perfil perfil do Whatsapp para essa finalidade.
Dentre as dicas de proteção contra golpes, estão: analisar se o conteúdo é confiável (no portal do laboratório é possível verificar links), não enviar dados pessoais ou bancários à pessoas desconhecidas. Além disso, desconfiar de grandes promoções e buscar sites oficiais das lojas para constatar a realidade das ofertas.