Ray Kurzweil, renomado cientista da computação e futurista, voltou a agitar o debate sobre transumanismo com seu novo livro, The Singularity Is Nearer. Kurzweil, conhecido por suas previsões arrojadas, sugere que a humanidade está prestes a se fundir com a inteligência artificial (IA), um evento que ele chama de "singularidade" e que, segundo ele, está mais próximo do que nunca.
Kurzweil é um defensor fervoroso do transumanismo, movimento que defende a melhoria do ser humano através da tecnologia. Em sua obra, ele utiliza a metáfora da "singularidade" dos buracos negros para descrever um ponto de ruptura em que a fusão com a IA transformará radicalmente o que significa ser humano. Ele prevê que, até 2030, os computadores passarão no teste de Turing, demonstrando comportamento inteligente comparável ao humano, e que eventualmente alcançarão habilidades "super-humanas" em várias áreas.
A evolução da tecnologia da informação é a chave para o futuro da humanidade. Ele prevê que, até o final desta década, interfaces cérebro-computador serão capazes de alimentar dados sensoriais simulados diretamente nos cérebros das pessoas. A longo prazo, ele imagina híbridos humano-IA que transformarão toda a matéria do universo em "computronium", um substrato programável de alta eficiência computacional.
Ele defende que a singularidade trará benefícios significativos, como a resolução de problemas complexos e a criação de novas oportunidades de trabalho. No entanto, ele reconhece a necessidade de um desenvolvimento responsável da IA, que considere a segurança e os valores humanos. Ele também prevê a introdução de uma renda básica universal, à medida que a automação transforma a economia e a socieda