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Bitcoin atinge US$ 41 mil pela primeira vez desde abril de 2022

2023 apresentou forte valorização e criou a expectativa de um próximo ano com recordes históricos para o Bitcoin

Um grande marco para coroar a recuperação do Bitcoin em 2023. A criptomoeda retomou neste mês o patamar de 41 mil dólares, patamar este que não era visto desde abril de 2022. A recuperação demonstra a força e resiliência do ativo mais forte e valorizado do mercado cripto. Inclusive, a cotação na metade de dezembro estava em 42 mil dólares para compra nas corretoras de criptomoedas, sendo ainda mais positivo.

O que justifica um 2023 com forte valorização?

Quando o ano começou, a criptomoeda estava cotada em pouco mais de 16 mil dólares (fonte: Google/Morningstar), após um 2022 difícil. Em dezembro, a moeda atingiu a marca dos 41 mil dólares, uma variação positiva de mais de 150%.

Passada a ressaca econômica pós-pandemia, com os países ao redor do globo apresentando ligeiros movimentos no caminho da recuperação econômica, e contornadas algumas crises enfrentadas pelo criptomercado, alguns outros fatores, diretamente ligados ao ativo, ajudam a explicar o ano de forte valorização.

Aprovação do primeiro ETF de Bitcoin

O ano de 2023 mostrou uma grande expectativa dos investidores pela aprovação do primeiro ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.

Um ETF (Exchange Traded Funds) é um fundo de investimento que permite ao investidor negociar o ativo publicamente em bolsa de valores, como as ações, mas mantendo o desempenho do ativo originário.

Segundo especialistas, a aprovação do ETF deve capitalizar o mercado em cerca de 150 bilhões de reais. A expectativa pela aprovação, que deve acontecer no primeiro semestre de 2024, é grande.

Halving se aproxima

O halving é um evento técnico onde há a redução pela metade da recompensa paga aos mineradores. A expectativa é de que o evento aconteça também no primeiro semestre de 2024.

Espera-se que o evento gere impactos na valorização do ativo, pois, à medida que as recompensas diminuem, ocorre uma diminuição da oferta da moeda no mercado, consequentemente, elevando o seu valor.

Além disso, o Bitcoin tem um limite de moedas para serem emitidas, limitado a 21 milhões de unidades. À medida que o limite se aproxima, a tendência é que os mineradores não “devolvam” mais as moedas geradas para a rede, optando por guardá-las para obter os lucros do próximo ciclo de alta.

Conforme a criptomoeda mais conhecida do mercado se valoriza, a atenção do mundo dos investimentos se volta para ela e para o seu enorme potencial, seja como reserva de valor ou veículo de investimento.

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