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Pesquisadores descobriram que chatbots de inteligência artificial (IA) têm a capacidade de desenvolver pensamento divergente, um processo de pensamento usado para gerar ideias criativas. Em um exercício de pensamento divergente, em que os participantes devem encontrar o maior número possível de usos para um objeto simples, os chatbots superaram, em média, os humanos. No entanto, as melhores ideias humanas ainda se igualavam ou superavam as geradas pela IA.
O estudo, conduzido por Simone Grassini, professora associada da Universidade de Bergen, e Mika Koivisto, do departamento de psicologia da Universidade de Turku, envolveu 256 voluntários humanos e três chatbots de IA. As respostas foram avaliadas em relação à distância, semântica e criatividade. Os resultados mostraram que as respostas dos chatbots obtiveram pontuações significativamente mais altas em comparação com as respostas humanas em ambas as categorias.
Embora o estudo destaque o potencial da IA como uma ferramenta para impulsionar a criatividade, os pesquisadores enfatizaram que a criatividade humana é única e complexa, e que a IA pode não conseguir replicá-la completamente. Portanto, o uso da IA provavelmente ajudará a aprimorar as habilidades humanas em vez de substituí-las em empregos que requerem pensamento criativo.
O professor Grassini observou que os chatbots exibiram um alto nível de criatividade, destacando o potencial da IA como uma ferramenta complementar para os seres humanos em tarefas criativas. No entanto, a complexidade da criatividade humana ainda representa um desafio para ser totalmente replicada pela tecnologia de IA.
