Na noite da última sexta-feira (27/9), um homem morreu e outros cinco ficaram feridos após um tiroteio em um bar, na Rua Dois, no Bairro Independência, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.
De acordo com testemunhas, o pedreiro Evaldo Nogueira Soares, de 30 anos, estava em uma mesa com a família quando um carro se aproximou e criminosos fizeram disparos com arma de fogo. Após atirar, o grupo fugiu do local.
O crime aconteceu por volta das 23h30. Segundo testemunhas um dos atiradores tinha ido minutos antes ao bar. “Um rapaz chegou de carro, desceu, comprou cigarro e olhou para a vítima. Esse rapaz voltou para o carro, deu uma volta no quarteirão e parou na porta do bar. Dois desceram e começaram a atirar”, detalhou o delegado Rogério Bicalho.
Segundo o delegado os atiradores estavam em um Fiat Pálio vermelho. Ele acredita que havia outras pessoas no carro. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal e, por volta das 7h30 ainda não havia sido liberado para o enterro.
Feridos foram levados para o HUAPA
Três tios de Evaldo que estavam na mesma mesa foram baleados. Os outros dois feridos eram clientes do estabelecimento. De acordo com Bicalho, testemunhas relataram que os parentes do pedreiro aparentemente não tiveram ferimentos graves.
Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levados para o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (HUAPA). Os nomes dos feridos não foram divulgados e, por isso, a assessoria de imprensa da unidade de saúde não pode informar o quadro dos pacientes.
Segundo o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), várias cápsulas ficaram espalhadas pelo chão do bar. O delegado afirma que foram usadas pistolas calibre 9 milímetros e .40, que são de uso restrito.
O bar possui câmeras de segurança, mas estavam com problema e não gravaram o crime. De acordo com Bicalho, por enquanto, não há informações sobre a motivação do crime, já que o homem era pedreiro e, em tese, não teria envolvimento com criminalidade. Por enquanto não existem suspeitos.
Com informações do G1