O Ministério Público do Paraná denunciou Lucas Mateus da Cunha, de 21 anos, por homicídio triplamente qualificado do servidor público Ronieverson Pedrozo Lopes, de 36 anos. De acordo com a denúncia, o crime foi motivado por homofobia.
Segundo a promotoria, Ronieverson e Lucas se conheceram por meio de um aplicativo de relacionamentos e marcaram um encontro na casa de Lucas. No entanto, durante o encontro íntimo, Lucas teria se irritado com a orientação sexual da vítima e desferido vários golpes de martelo contra ela.
Após o assassinato, Lucas tentou ocultar o crime, colocando o corpo de Ronieverson em uma mala e enterrando em uma área de mata. Ele também vendeu o carro da vítima por meio de um aplicativo de mensagens.
NOTÍCIAS RELACIONADAS:
BRASIL
Tenente da PM está em estado grave após realizar exercício de controle de pânico
BRASIL
Rapaz morre ao se afogar em piscina
BRASIL
Mãe que assassinou e esquartejou a própria filha vira ré
BRASIL
Tragédia em metalúrgica deixa dois mortos e ao menos 30 feridos
NOTÍCIAS RELACIONADAS:
Na denúncia, o MP aponta que o crime foi cometido por motivo torpe, consistente na homofobia do acusado. Além disso, o assassinato teria sido praticado cruelmente e impedindo qualquer chance de defesa da vítima.
Ronieverson trabalhava como promotor de saúde no Hemepar, órgão de saúde do governo do Paraná. Seus colegas de trabalho lamentaram profundamente sua morte e prestaram homenagem à sua atuação profissional. O caso gerou grande repercussão e protestos contra a violência homofóbica no estado.
Lucas foi preso em flagrante logo após o crime e permanece detido. Se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão. A denúncia do MP aponta que o assassinato foi um crime de ódio, motivado pela orientação sexual da vítima.