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42 municípios de Goiás adotaram na íntegra decreto estadual do isolamento intermitente

Após o governo estadual decretar o isolamento intermitente em Goiás, nem todos os prefeitos seguiram a orientação, para ser mais exato, das 246 cidades do estado, apenas 42 delas seguem o decreto estadual. As outras 204 seguem um decreto diferente, que afeta principalmente os finais de semanas nelas.

Muitos prefeitos levaram em consideração a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que cabe a governadores e prefeitos determinar as ações sobre o fechamento e abertura do comércio, para conter a propagação do novo coronavírus.

A Associação Goiana de Municípios (AGM) divulgou no último sábado o estudo que mostra que apenas 42 das 246 prefeituras de Goiás adotaram a medida estadual para conter o avanço da pandemia no estado.

Os casos de Covid-19 em Goiás chegaram a 28.511 com 621 mortes conforme os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). O decreto estadual foi publicado com o intuito de aumentar o isolamento social em Goiás, que nesse momento é de apenas 37% e o governo esperava que com a adesão de todos os municípios o mesmo aumentasse ao patamar de 50%, no entanto, não foi o que aconteceu.

Cidades não adotaram isolamento intermitente na íntegra, mas publicaram decretos para aumentar o isolamento

Em algumas cidades por exemplo houve a retomada de atividades econômicas, Caldas Novas reabriu todos hotéis e pousadas essa semana para receber turistas, após ficar mais de três meses fechados.

Mesmo com a abertura dos hotéis e pousadas, a cidade de Caldas Novas publicou um decreto com o isolamento aos finais de semana, que incluí entre as proibições a venda de bebidas alcoólicas no município.

Outros prefeitos como os das cidades do Entorno de Brasília, afirmaram que vão seguir o que for estabelecido para o Distrito Federal (DF).

A Prefeita de Luziânia, Edna Aparecida Santos afirmou que sempre seguiu as movimentações de Brasília, e que não temo condições de fechar as fronteiras em Goiás se a capital federal não fechar e por mais de 60% da população da cidade trabalharem no Distrito Federal (DF).

Segundo os dados do professor Thiago Rangel da Universidade Federal de Goiás (UFG), a fila de internação hoje se encontra do tamanho que está, em virtude do baixo isolamento social e que se essa fila for encurtada com o isolamento de até 55% haverá leitos para todos.

*Com informações do G1

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