Um jovem de 22 anos foi preso em Posse, Goiás, sob suspeita de estuprar e agredir sua companheira, de 25 anos. O crime ocorreu após a vítima chegar tarde do trabalho, o que causou revolta no agressor. O jovem manteve a mulher em cárcere privado por quase 10 horas, agredindo-a com socos, chutes e barras de ferro.
Segundo o delegado Humberto Soares, responsável pelo caso, o autor demonstrou indignação pelo fato da vítima ter chegado além do horário habitual de trabalho. Ele a insultou, chamando-a de vagabunda, e afirmou que não queria que sua esposa trabalhasse até tarde da noite.
O suspeito negou todas as agressões durante o interrogatório. Até o momento, seu nome não foi divulgado, e a defesa não foi localizada para comentar o caso.
A prisão ocorreu no último sábado (7) e, segundo o delegado, a vítima estava profundamente abalada. As agressões eram frequentes e ocorriam inclusive na presença dos filhos do casal.
A vítima relatou ser constantemente humilhada pelo agressor, que a tratava com desprezo e proferia palavras que afetavam sua autoestima como mulher. Ela também revelou que há três dias havia tido a mão quebrada pelo companheiro, e que sua filha de 4 anos presenciou diversas agressões.
As agressões tiveram início por volta das 7h da manhã e se prolongaram ao longo do dia. O agressor chegou a obrigar a vítima a enviar uma mensagem à sua chefe pedindo demissão, alegando que ela não compareceria ao trabalho, que estava programado para iniciar às 18h.
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A vítima enviou a mensagem, porém, a equipe de trabalho exigiu que o pedido fosse feito pessoalmente. A jovem conseguiu convencer o agressor a levá-la ao trabalho, onde acabou revelando tudo o que havia acontecido às suas colegas.
Após relatar o ocorrido, a vítima conseguiu se libertar do agressor e procurou ajuda. Ela foi encaminhada ao hospital para tratar das lesões causadas pelas agressões. O jovem foi preso sob acusações de lesão corporal, cárcere privado, estupro, violência psicológica, ameaça e injúria.
A polícia descobriu que o agressor já possuía passagens por tentativa de feminicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica quando era menor de idade. Esses crimes foram cometidos contra outras vítimas, conforme informou o delegado Humberto Soares