Após a prisão de Amanda Partata Mortoza, na noite de quarta-feira, 20, como a principal suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, a polícia descobriu que ela já teria forjado estar grávida com outras vítimas, conforme afirmou o delegado adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
Segundo o delegado o filho da vítima, identificado como Leozinho, teve um relacionamento com Amanda, e o mesmo chegou ao final no meio deste ano. Após o término do relacionamento, o filho da vítima pediu para que a ex não frequentasse mais a casa da família. No entanto, ela voltou a ir a casa da família o ex, e no dia do crime foi a responsável por comprar os alimentos para um café da manhã na casa do pai do ex-namorado.
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Ex era stalkeado e ameaçado por perfis falsos criados por Amanda
Durante as investigações a polícia descobriu que após o término do relacionamento, Amanda passou a stalkear o ex-namorado. O delegado pontou que Leozinho era ameaçado por diversos perfis falsos, os quais foram criados pela suspeita.
Carlos Alfama lembrou na coletiva que a mulher tinha um sistema para máscaras os números, os quais ligavam e ameaçavam o ex. "Para tentar despistar a polícia, e ninguém desconfiar dela, ela também ameaçava a sí mesma com os perfis falsos".
O delegado afirmou que em nenhum momento Amanda confessou o crime, e que ela afirma ser inocente do crime, mas, que no entanto há fortes indícios de responsabilidade da suspeita no duplo homicídio.