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CORONAVÍRUS

Cineasta Pino Solanas morre aos 84 anos

O cineasta argentino Fernando Solanas, conhecido como Pino Solanas, morreu aos 84 anos em Paris. Conforme o Ministério das Relações Exteriores argentino relatou neste sábado (7), Solanas morreu depois de ser internado em um hospital em decorrência do novo coronavírus. As informações são da agência France-Presse e foram publicadas pelo G1.

Segundo o G1, o ministério lamentou a perda por meio do Twitter. "Enorme dor por Pino Solanas. Faleceu enquanto cumpria suas obrigações como embaixador da Argentina na Unesco". "Será lembrado por sua arte, por seu compromisso político e por sua ética sempre a serviço de um país melhor".

De acordo com a matéria, Solanas divulgou pelo Twitter no último dia 16 de outubro que havia sido internado e estava em observação após ter testado positivo para a Covid-19. Na ocasião, ele disse que a esposa, Ângela Correa, também havia contraído a infecção. No entanto, ela estava em isolamento em casa. Já no dia 21 de outubro, o estado do roteirista estava "delicado". A mulher também estava internada na unidade de saúde, conforme post na rede social.

https://twitter.com/fernandosolanas/status/1317183517793583104
https://twitter.com/fernandosolanas/status/1318993948690579456

Pino Solanas foi premiado no cinema

De acordo com a reportagem, a estreia de Solanas no cinema ocorreu em 1962, por meio do curta "Seguir Andando". No entanto, foi a direção do documentário "La Hora de los Hornos", parceria co-dirigida por Octavio Getino, que trouxe à sua carreira uma reflexão sobre produções audiovisuais como resistência contra a ditadura.

Dentre os prêmios do cineasta estão o de Melhor Diretor no Festival de Cannes, em 1988, com o filme "Sur" e um Urso de Ouro, pelo reconhecimento da carreira, em 2004. O documentário "Memoria del Saqueo" foi apresentado em Berlim no mesmo ano. A obra retrata a condição socioeconômica da Argentina do período.

Além disso, também foi político na Argentina. Por Buenos Aires foi senador em 1992 e deputado pela Frente Grande em 1993. Foi candidato à presidência em 2007. O cineasta deixa a mulher, Angela Correa, os filhos Juan, Victoria e Flecha e netos.

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