A advogada Amanda Partata acusada de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele Luzia Alves, de 86 envenenados vai ser julgada em um júri popular. A definição de como seria o julgamento de Amanda foi expedida ontem pela Justiça. No dia do crime Amanda chegou a oferecer o bolo com veneno a outras pessoas da família das vítimas.
Amanda vai ser julgada pelos crimes de homicídio consumado triplamente qualificado contra o ex-sogro, e contra a mãe dele; homicídio tentado duplamente qualificado contra o ex-namorado e contra o avô dele.
A advogada está presa desde o dia 20 de dezembro de 2023, e a decisão para ir a júri, também determinou que Amanda fique presa preventivamente até o dia do julgamento.
Suspensa da OAB Goiás
Em abril deste ano, Amanda Partata foi suspensa da Ordem dos Advogados do Brasil seção Goiás (OAB-GO). Com a suspensão na OAB, ela foi transferida da casa do albergado para o presídio, onde se encontra neste momento a espera do julgamento.
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A defesa de Amanda pediu um exame de sanidade mental, e após uma junta médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) entrevistar a advogada e a mãe dela, a junta constatou que Amanda não tinha nenhum prolbema psicológico e tinha consciência dos seus atos.
O laudo com o resultado do exame de sanidade mental também será anexado aos arquivos do processo. A defesa da advogada afirmou que irá se pronunciar sobre o caso em juízo e só após terem as informações sobre a decisão de mandar a sua cliente a júri popular para julgamento, até lá ela não deve fazer nenhum tipo de pronunciamento sobre o assunto.