Desde o dia 4 de janeiro, a Delegacia Especializada no Atendimento a Pessoa Idosa (Deai), investiga o caso em que uma sobrinha teria praticado estelionato contra três tias idosas com mais de, 90 anos. Na última quinta-feira, 25, a Polícia Civil do Estado de Goiás (DEAI) deflagrou a segunda fase da Operação Falsus a cartada final, a qual apreendeu os bens adquiridos pela investigada durante o golpe.
O delegado da DEAI, Alexandre Bruno, informou que a nova fase da operação teve como objetivo resguarda as vítimas, ou melhor, os herdeiros das três senhoras, as quais segundo ele foram enganadas pela suspeita e tiveram suas contas expropriadas pela mulher.
“A operação buscou e apreendeu um veículo modelo CRV, avaliado em R$ 100 mil, uma moto Honda Biz de R$ 12 mil, além de outros objetos, como joias, que a suspeita comprou com os valores subtraídos das contas correntes das três tias idosas”, delegado Alexandre Bruno.
Segundo o delegado do caso, a operação também cumprirá a determinação judicial para a quebra de sigilo bancário e fiscal da investigada, e o mesmo será apresentado assim que estiver pronto.
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A polícia só chegou a mulher, após uma prima dela, denunciar que a suspeita explorava financeiramente as vítimas. Durante as investigações foi constatado que a suspeita causou um prejuízo de mais de R$ 700 mil reais a família da tia.
Na primeira fase da ação, os investigadores descobriram que uma das tias, servidora pública federal aposentada, e que a suspeita se aproveitou do fato dela não ter filhos, para fazer com que ela assinasse uma procuraração que a autorizava a fazer transações em suas contas bancárias.
A vítima com mais de 90 anos infelizmente morreu, e no dia 5 de janeiro, a sobrinha se aproximou de outra tia, com a desculpa de que iria cuidar dela. No mesmo dia, ela se apossou do cartão da idosa e fez um saque de R$ 2 mil segundo as investigações.
Quando a mulher iria fazer um novo saque com o cartão da segunda vítima, a mesma foi presa em flagrante pelos crimes de estelionato e exploração financeira.
A decisão da justiça foi por manter a suspeita presa preventivamente até o fim das investigações.