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Andamos no Chevrolet Tracker LTZ 2017. Veja se compensa a compra

Norton Luiz Editor de Veículos

Ao assumir a direção do novo Chevrolet Tracker LTZ confesso que senti um gostinho diferente logo nas primeiras aceleradas do modelo. As boas impressões começaram a partir do interior bem acabado e a posição de dirigir confortável. O motor 1.4 16V Flex Turbo foi outra boa surpresa. Um toque no acelerador já mostra sua força, deixando evidente a disposição que tem para trabalhar. Uma pequena brecha no trânsito vinha logo o desejo por uma aceleração mais forte para conferir se o compacto motor era tudo aquilo. Na versão LT, o Tracker custa a partir de 79.990, enquanto a LTZ começa de 89.990 e uma segunda e mais equipada versão LTZ começa de R$ 93.000.

Chevrolet Tracker 6

O motor Ecotec 1.8 aspirado de 144 cv e 18,9 kgfm a 3.800 rpm do modelo anterior não tinha a pegada que tem o 1.4 Turbo. É fato. O atual, embora com cilindradas a menos, tem mais fôlego e o turbo é seu grande aliado. Com injeção direta de combustível, o motor que equipa a nova Tracker é o mesmo que faz da linha Cruze uma referência em motorização. Esse propulsor desenvolve 150cv abastecido com gasolina (a 5.600 rpm) e 153 cv com etanol (a 5.200rpm) e torques de 24kgfm a 2.100 rpm e 24,5 kgfm a 2.000 rpm, respectivamente com gasolina e etanol.

O motor 1.4 Turbo do Tracker gasta 9,4 segundos para ir de zero a 100 km/h. São dois segundos a menos que o 1.8 precisava para alcançar os 100 km. A curva de torque plana 1.4 reforça as retomadas e garante a manutenção de velocidade mesmo com pouca pressão no acelerador. O consumo médio atestado pelo Inmetro com etanol fica entre 7,3 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada. A média sobe para 10,6 km/l na cidade e 11,7 km/ na rodovia com gasolina no tanque. Não chega a ser grande coisa, mas não decepciona e muito menos é motivo para deixar de comprar o SUV.

Gostei muito do desempenho que o motor 1.4. Mas não é só isso de bom. Os predicados estampados no design e conforto do SUV Tracker LTZ testado pelo DMAutos, aliado à eficiência do conjunto mecânico e o câmbio de seis marchas bem afinado com o motor turbo, reforçam o modelo no mercado.

O câmbio automático de seis marchas tem um escalonamento perfeito, além de ser bem gerenciado.Ele permite também a comodidade da trocas manuais por meio de um botão localizado na alavanca de câmbio. O sistema start/stop (é de série), que desliga o motor automaticamente quando o veículo para e o liga assim que o motorista tira o pé do freio, peca por não oferecer a opção de desativação. A suspensão bem calibrada cumpre seu papel, com boa relação entre conforto e estabilidade. A direção tem assistência elétrica progressiva e se comporta bem pela leveza nas manobras e condução em velocidades mais altas.

Chevrolet Tracker 1 (2)

A reestilização pela qual passou o Tracker produzido no México deixou o SUV compacto da GM com uma aparência bem agradável, mais musculosa e robusta. O recado é de que a briga com os concorrentes Jeep Renegade, Honda HR-V, Ford EcoSport, Hyundai Creta, Renault Captur, dentre outros, será bastante acirrada. Definitivamente, o Chevrolet Tracker 1.4 LTZ tem visual moderno e um conjunto mecânico que se destaca pela eficiência, além de oferecer muitos equipamentos, como as essenciais câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro.

O Chevrolet Tracker chegou ao mercado brasileiro em 2013, mas não tinha até então o que de bom a geração 2017 oferece, o que lhe permite condições de competir a altura com seus concorrentes, tirando vantagem no que oferece de melhor. Com design mais limpo, sem vincos que não combinam mais com a modernidade automotiva, conjunto mecânico que não deixa nada a desejar aos concorrentes e bem equipado, o Tracker 2017 é um SUV que se encaixa perfeitamente às atividades urbanas diárias e nas viagens de família. É espaçosa o suficiente para garantir conforto em trechos mais longos.

As mudanças no Chevrolet Tracker chegam no momento em que o segmento dos SUVs compactos se mostra bastante aquecido. A frente em cunha e linha de cintura elevada mostram modernidade ao modelo. Em nada a atual Tracker se parece com seu antecessor. A frente é toda nova, os faróis ficaram finos e a robusta grade inferior integrada ao para-choque deu esportividade ao modelo. A lateral também mudou e a robustez fica evidente no desenho das caixas de rodas. Na traseira destaque para as lanternas de LED e o desenho do novo para-choque. As rodas de 18 polegadas da versão LTZ são novas e seu desenho ajudam na aparência moderna e robusta do SUV.

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O interior ganhou um novo painel utilizando plástico duro de excelente qualidade e textura. O painel de instrumentos, por sua vez, traz velocímetro e conta-giros analógicos, mas com tela de velocímetro digital e computador de bordo. O interior da versão LTZ, com bancos revestidos em couro, está bem servido de porta-trecos, incluindo gavetas sob o bando do passageiro e uma próxima à perna esquerda do motorista. O teto solar elétrico, de série na versão, ajuda no conforto e o assento do motorista tem ajuste manual em altura e elétrico lombar.

Assim como nos modelos mais sofisticados, o acesso ao veículo o acesso ao interior do veículo e a partida do motor dispensam o uso da chave. É do tipo presencial. O compacto da GM oferece ao motorista, passageiro e ocupantes do banco traseiro um excelente espaço e conforto, além de mais segurança graças à oferta de apoio de cabeça para todos os passageiros e Isofix para fixação de cadeirinhas para crianças.

O compacto traz de série Airbag duplo, alarme, alerta de movimentação traseira, alerta de ponto cego, cintos de segurança traseiros laterais e central de três pontos e apoios de cabeça, faróis e lanterna de neblina, luz de condução diurna, regulagem de altura dos faróis, lanternas em LED, Isofix, freios com ABS e sistema de distribuição de frenagem, rack de teto, roda de alumínio aro 18 polegadas', ar-condicionado, câmera de ré, coluna de direção com regulagem em altura e distância, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro.

E ainda: descansa-braço para motorista, desembaçador elétrico do vidro traseiro, abertura das portas e partida sem chave, retrovisores com ajustes elétricos, sensor de estacionamento traseiro, sistema Stop/Start, tapetes em carpete, teto solar elétrico, vidros elétricos com acionamento por “um toque", sistema multimídia, bancos com revestimento premium, banco do motorista com regulagem lombar elétrica e em altura manual.

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Mas fazem falta no SUV o controle eletrônico de tração e estabilidade, o acendimento automático dos faróis e o assistente de partida em rampa. Opcionalmente, o Tracker pode receber airbags laterais e de cortina. O porta-malas, com capacidade para 306 litros, não é dos maiores, mas na necessidade de mais carga é só rebater os bancos traseiros que o espaço aparece com sobra no assoalho plano que se forma.

O sistema multimídia MyLink, tela tátil de sete polegadas, é compatível com o Android Auto e oApple CarPlay. Isso possibilita uso de aplicativos do telefone, como o Waze para navegar ou o Spotify para ouvir música. Daí a razão da ausência de navegação por GPS no sistema. Toda função telefonia vem integrada e as mídias disponíveis são rádio, entradas USB e auxiliar e Bluetooth (com streaming). Como todos os veículos da Chevrole, o SUV Tracker traz também o sistema de navegação OnStar, que oferece serviços de segurança, resgate e conveniência.


Vale a compra. O Tracker tem muitas qualidades para valer os preços praticados.

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