Após longas negociações, o Egito e Israel finalmente alcançaram neste sábado, 14, um acordo para a abertura das fronteiras entre o sul de Gaza e o Egito temporariamente. A informação foi dada por um membro da comitiva egípcia à agência de notícias da Associated Press.
O pedido do corredor humanitário foi solicitado pelo presidente Lula, para a retirada dos brasileiros que se encontram em escola, na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito o presidente tem pedido a Israel que permita que os civis possam deixar a região de forma segura.
O acordo aceito vai criar um corredor que permitirá a saída dos estrangeiros que estão em Gaza, dentre eles os brasileiros que se encontram exilados no local. Eles foram levados ao sul do país, e estavam aguardando o sinal seguro para cruzar as fronteiras.
A saída deve ser feita por Rafah, nas Península do Sinai, no nordeste do Egito. O local fica cerca de 30km do sul da Cidade de Gaza. Essa passagem está fechada desde o início dos conflitos.
Segundo informações, apenas em casos extremos, como o caso de emergências de saúde, o governo egípcio permite que pessoas cruzem a fronteira em direção a Rafah. De acordo com os EUA, os estrangeiros vão ter o período de seis horas para cruzar a fronteira. O tempo é entre meio-dia e 17h no horário local (6h e 11h no horário de Brasília).
O número de dezesseis brasileiros chegaram neste sábado, 14, à cidade de Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza, e estão hospedados no prédio de uma família palestina brasileira. O grupo saiu de uma escola católica na região da cidade de Gaza, onde estavam esperando as negociações para passarem pela fronteira.
O Embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, pronunciou ainda não ter sido notificado sobre o acordo.