Comitê do Prêmio Nobel da Paz anunciou a vencedora de um dos prêmios mais prestigiados da história. Narges Mohammadi foi a laureada de 2023. Sua corajosa luta contra a opressão das mulheres em seu país foi reconhecida como um testemunho eloquente de sua dedicação aos direitos humanos. A divulgação foi realizada nesta sexta-feira (06), por meio de uma cerimônia grandiosa.
Atualmente cumprindo uma longa pena na infame prisão de Evin, em Teerã, a vencedora emergiu como uma voz destemida em meio à adversidade. Em seu ativismo, voltado para a promoção da igualdade de gênero, enfrentou múltiplas detenções desde 2011, acumulando um total de 31 anos de prisão por meio de diversas condenações e sentenças.
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O Comitê Norueguês do Nobel destacou a importância da coragem da ativista, sublinhando que sua luta teve um custo pessoal imenso. Berit Reiss-Andersen, chefe do comitê, ressaltou a envolvente participação de Mohammadi e salientou as inúmeras ações que resultaram em sua prisão, destacando que tais medidas não foram capazes de silenciar sua determinação.
Nascida como vice-líder do Centro de Defensores dos Direitos Humanos, fundado pela ganhadora do Nobel Shirin Ebadi, Narges Mohammadi tornou-se uma fonte de inspiração para diversos grupos, pois sua luta pela promoção de direitos iguais para todos os povos é de essencial importância para uma sociedade mais pacífica.
Além disso, não apenas a trajetória de Mohammadi foi reconhecida pelos organizadores do evento, mas também o preço imbatível que ela paga por seu ativismo incansável. "No total, o regime a prendeu 13 vezes, condenou cinco vezes e sentenciou a um total de 31 anos de prisão", compartilhou Reiss-Andersen durante o anúncio. Durante sua nomeação, Mohammadi permanece na prisão, reforçando seu compromisso contínuo em meio às circunstâncias desafiadoras. Sua história ressoa em meio aos desafios enfrentados por defensores dos direitos humanos em todo o mundo, reiterando que a busca por igualdade e progresso exige grandes sacrifícios.