O então Primeiro-Ministro de Portugal, Antônio Costa (Partido Socialista), renunciou ao cargo que ocupava após ser alvo de uma ação do Ministério Público do país. A operação investiga possíveis desvios nas concessões dadas pelo Governo para a exploração e venda de lítio de hidrogênio verde. O anúncio foi feito na última terça-feira, 7.
A ação do Ministério Público cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços diversos ligados a membros do governo, até mesmo a residência oficial do Primeiro-Ministro, o Palácio de São Bento em Lisboa, foi investigada pelos mais de 140 agentes que participaram da operação.
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Após o escândalo tomar conta dos principais jornais do país, Costa cancelou compromissos oficiais que estavam previamente marcados e apresentou seu pedido de renúncia ao Presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, que prontamente concordou e acatou o pedido do Premiê.
Durante o pronunciamento feito à nação que representou pelos últimos oito anos, Costa declarou que as funções de um Primeiro-Ministro não são compatíveis com suspeitas do cometimento de crimes.
“A dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com a suspeita de qualquer ato criminal. Obviamente apresentei a demissão ao senhor Presidente da República. [...] Quero dizer olhos nos olhos que não me pesa na consciência qualquer ato ilícito. Confio na Justiça” afirmou.
O presidente Português, convocou o Conselho de Estado e deve se pronunciar apenas na próxima quinta-feira, 9.