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Jovens torturados em clínica de reablitação recebiam cigarros e doces ao serem forçados a trabalhar

Donos e enfermeiros da clínica são investigados após paciente torturado morrer em unidade de saúde

Imagem ilustrativa da imagem Jovens torturados em clínica de reablitação recebiam cigarros e doces ao serem forçados a trabalhar

Investigados pela morte de Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, os responsáveis por uma clínica de recuperação de depedentes quimícos obrigavam outros internos a trabalharem nas obras do local, e pagavam o trabalho com cigarros e doces.

De acordo com as informações divugadas, após a morte de um interno que foi torturado por um dos enfermeiros da clínica, a polícia descobriu que os responsáveis já foram denunciados em outras ocasiões por pelos menos quatro adolescentes que chegaram a ser internados no local.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirmou que em uma outra unidade administrada pela mesma dona e equipe, jovens que foram internados na clínica foram obrigados a trabalhar, e que os serviços foram pagos com cigarros e doces.

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Segundo o MPSP, os adolescentes que trabalharam em uma obra tinham entre 16 e 17 anos e foram submetidos a diversos riscos à sua saúde.

Conforme o promotor do caso, Ricaro Navarro Soares Cabral, os adolescentes eram obrigados a trabalhar como serventes de pedreiros, na obra que era feita em frente a clínica de reabilitação.

A denúncia revelou ainda que os responsáveis por administrar a clínica obrigavam todos os internos a tomarem remédios para dormir, sem nenhum tipo de receita médica.

Caso foi descoberto após paciente morrer

O caso só foi descoberto após um dos enfermeiros a morte de Jarmo, e um dos enfermeiros compartilhar um áudio na internet, no qual confessa ter agredido o interno.

O paciente deu entrada no Pronto Socorro de Vargem Grande Paulista, na segunda-feira, 8, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade. O enfermeiro por sua vez foi preso em flagrante pelo crime.

Segundo as investigações os responsávis pela clínica administravam uma outra unidade de forma clandestina, em 2019, na mesma cidade em que o paciente foi torturado conforme as informações da Polícia Civil.

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