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Suspeitos de aplicar golpe de R$ 200 mil são presos

Esquema promete dinheiro fácil e leva vítimas a grandes perdas financeiras

Divulgação Divulgação

Foi realizada a prisão de 14 pessoas envolvidas em um esquema criminoso conhecido como "golpe das missões" na terça feira, 12. Esse golpe promete dinheiro fácil em troca de serviços feitos na internet, fazendo com que muitas vítimas percam grandes quantias. Um caso chamou a atenção, onde uma vítima perdeu R$ 200 mil.

Segundo a PC-GO, os golpistas davam tarefas variadas às vítimas, como seguir perfis nas redes sociais, curtir postagens e deixar avaliações positivas sobre empresas no Google. A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos e das vítimas.

A Delegacia de Crimes Cibernéticos, Marcella Cordeiro Orçai, explicou como os criminosos agiam. “Eles pegam links de famosos e dizem que, se a pessoa curtir esses links e avaliar os estabelecimentos, vai receber dinheiro”, contou.

As vítimas, ao seguirem essas instruções, acreditavam que estavam montando uma carteira de valores a receber. No entanto, os golpistas exigiam um pagamento inicial antes de liberar o valor prometido.

“Por exemplo, se ela [a vítima] tem R$ 20 mil para receber, ela paga R$ 2 mil para tentar resgatar os R$ 20 mil. Então, além de não ganhar os R$ 20 mil ela perde os R$ 2 mil”, explicou Marcella.

Operação Illusio

Além do golpe das missões, uma segunda operação, chamada Illusio, desmantelou um esquema de falsa central bancária. Os criminosos invadiam contas bancárias após contatar as vítimas com mensagens e ligações falsas.

Marcella Cordeiro Orçai destacou que o grupo enviava um SMS informando sobre uma movimentação suspeita e, em seguida, fazia uma ligação para convencer a vítima a instalar um aplicativo que permitia a invasão da conta. “Normalmente, eles enviam um SMS primeiro, para dar a sensação de que é algo automático. Depois, a vítima recebe uma ligação fingindo ser do banco", explicou.

A operação resultou na prisão de 14 pessoas em São Paulo, enquanto as vítimas em Goiás também relataram perdas significativas, com uma delas perdendo R$ 300 mil. Os suspeitos continuam detidos e aguardam decisões judiciais sobre possíveis transferências.

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