A Procuradoria Geral da República (PGR) recebeu nesta sexta-feira (22/5) o pedido de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e de seu filho o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos - RJ), feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.
O pedido para apreensão dos aparelhos foi feito com base em três notícias-crimes apresentadas por outros partidos e parlamentares, que buscam novos desdobramentos sobre a investigação da suposta interferência do presidente na Polícia Federal (PF).
No pedido que foi enviado à PGR o ministro alegou que é dever jurídico do estado promover as investigações de autoria e materialidade dos fatos denunciados por qualquer pessoa do povo.
Investigações da suposta interferência de Bolsonaro na PF, começaram após pedido de demissão do ex-ministro Sergio Moro
No dia 24 de abril o até então ministro da Justiça, Sérgio Moro, concedeu coletiva, onde narrou as razões de estar deixando o governo. Após as declarações de Moro, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, encaminhou o pedido ao STF para apurar as declarações do ex-ministro.
Com o pedido de investigação autorizado pelo supremo, o ministro Celso de Mello foi sorteado como relator do processo. Além da apreensão dos aparelhos o decano solicitou também outros depoimentos, além dos já prestados no inquérito.
Conforme as informações divulgas é usual que o ministros do STF adotem essa medidas, para que a PGR possa analisar os fatos. Augusto Aras já teve outros pedidos como esse presentes no inquérito por parlamentares, devido a entender que esse tipo de investigação é de competência do Ministério Publico Federal (MPF).
*Com informações do G1