O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) que é investigado pelo crime de "rachadinha" em seu gabinete, enquanto o mesmo era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, teve os sigilo bancário e fiscal quebrado durante o curso das investigações.
A quebra do sigilo que ocorreu em setembro do ano passado, mostra que as "rachadinhas" ocorriam não apenas em seu gabinete, mas também no do irmão o vereador Carlos Bolsonaro (Repbulicanos-RJ) e do pai enquanto Deputado Federal e atual Presidente da República Jair Messias Bolsonaro (Sem partido). Além deles, o relatório mostra transações financeiras suspeitas feitas pela segunda mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle.
A informação envolvendo a participação da família Bolsonaro no esquema foi publicada pelo portal de notícias Uol. Na qual mostra que um relatório feito após a quebra do sigilo foram analisadas 607 552 operações bancárias, que foram distribuídas em 100 planilhas - sendo uma para cada um dos suspeitos de participarem do esquema.
Val ressaltar que embora o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tenha anulado o uso dos dados referente a quebra de sigilos no processo contra o senador, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a reportagem os envolvidos foram procurados para se pronunciar sobre o caso, mas nem o senador Flávio Bolsonaro, o irmão Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro se pronunciaram sobre o assunto.
O portal mostra também que nas transações envolvendo as "rachadinhas", havia um grande volume de saques dos assessores do então deputado federal Jair Bolsonaro e de Carlos, que era semelhantes aos dos funcionários de Flávio.
O Ministério Publico do Rio de Janeiro (MP-RJ) responsável pela investigação, analisou que o padrão é o mesmo que era usado pelos assessores do até então deputado estadual Flávio Bolsonaro. E que o uso do dinheiro em espécie, é uma das razões as quais dificultam o rastreamento dos órgãos de controle.
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