A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro, ouve na sessão desta terça-feira, 03 de outubro, o empresário mato-grossense Argino Bedin. Ele é suspeito de ser um dos muitos financiadores dos movimentos que permaneceram acampados em frente aos quartéis do exército brasileiro pedindo uma intervenção.
Popularmente conhecido como “pai da soja”, Bedin e as nove empresas das quais é sócio já foram alvos de sanções exaradas por meio de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) assinadas pelo ministro Alexandre de Moraes em dezembro de 2022, no âmbito das investigações sobre o fechamento das rodovias do país após a derrota de Bolsonaro no segundo turno das eleições. As contas bancárias foram bloqueadas.
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O empresário acionou a suprema corte solicitando o direito ao silêncio e o de não comparecer a sessão da CPMI para prestar depoimento, no entanto, o pedido foi negado pelo ministro relator, Dias Tóffoli, que manteve a jurisprudência do STF e garantiu apenas o direito constitucional de não se incriminar.