A Casa Alta do Congresso Nacional, o Senado Federal, não aprovou o indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo de Defensor Público Geral Federal. A votação ocorreu na tarde da última quarta-feira, 25 de outubro e está diretamente ligada a setores conservadores do parlamento.
O nome do Defensor Igor Albuquerque Roque foi rejeitado por um total de 38 votos contrários, 35 favoráveis e 1 abstenção, ele ocuparia o lugar outrora comandado por Daniel Macedo, anteriormente indicado pelo ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL).
Apesar de ter logrado êxito na aprovação de seu nome durante a sabatina que enfrentou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), um cenário de resistência se instalou após a Defensoria Pública da União (DPU) anunciar a realização de um seminário abordando a temática da legalização do aborto no país. Com a pressão sofrida, o evento não ocorreu.
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O fato em tela figura como uma derrota ao Governo Lula, em um momento próximo das indicações dos próximos cargos, como exemplo do próximo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Procurador Geral da República (PGR) entre outros. Aliados do atual mandatário do Planalto veem com preocupação o cenário que se desenha e avaliam que podem haver mudanças estratégicas para os futuros candidatos.