A mais alta corte de justiça do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), alcançou maioria de votos para manter válida a sessão do Congresso Nacional que garantiu os direitos políticos da ex-presidente de República Dilma Rousseff. Até o momento seis ministros apresentaram pareceres favoráveis a manutenção dos direitos políticos de Dilma.
O STF julga ações protocoladas por diversos partidos políticos ainda na época em que Dilma sofreu impeachment. O ex-senador Álvaro Dias (Pode/PR), o deputado José Medeiros (PL/MT), os partidos PSDB, Rede, PPS (atual Cidadania), PSL e Democratas (atual União Brasil) e o MDB são os autores do pedido julgado pela corte.
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A atual presidente do STF, Ministra Rosa Weber, é a relatora do processo e já havia negado o pedido de antecipação de tutela, ou seja, o pedido de liminar para que Dilma fosse considerada inelegível de imediato, impedindo que ela concorresse nas eleições seguintes ou ocupasse algum cargo ou função pública. Apesar da manutenção dos direitos, Dilma não logrou êxito nas eleições de 2018, quando se candidatou para uma cadeira no Senado Federal por Minas Gerais.
O julgamento tem prazo previsto para conclusão nesta sexta-feira, 22, até as 23h59m no plenário virtual do supremo, onde os ministros apenas depositam os votos e não há discussão quanto ao mérito.