Celulares são proibidos nas penitenciárias em todo território nacional, entretanto mesmo com a proibição notícias da apreensão de aparelhos em celas não é uma novidade. O detalhe que chama atenção desta vez vem de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), onde um detento além de estar em posse de um aparelho, fez selfies com celular dentro da cela com outros presos e divulgou as imagens em suas redes sociais.
O DM Online entrou em contato com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) que informou por meio de nota que a 3ª Coordenação Regional Prisional da DGAP, tomou todas as providências necessárias em relação a ocorrência envolvendo o preso Diego Alves Farias, que cumpre pena na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Luziânia, por tráfico de drogas.
Celular usado por detento para fazer selfies e divulgar nas redes sociais foi apreendido
Conforme a nota os agentes penitenciários responsáveis pela unidade prisional, efetuaram a apreensão do celular, que estava em posse do custodiado e usado para tirar as selfie com os colegas de cela na ocasião.
A DGAP instaurou o procedimento administrativo para descobrir como o detento conseguiu o aparelho e aplicar as sanções a quem permitiu a entrada do Celular na unidade, conforme determinado pela Lei de Execução Penal.
A diretoria fez questão de reforçar que diariamente são executadas revistas nos presídios do estado para evitar que os presos tenham acesso aos celulares, e outros materiais ilícitos ao cárcere.
Confira a nota
"A 3ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informa que já foram tomadas as devidas providências em relação à ocorrência envolvendo o custodiado Diego Alves Farias, preso na Casa de Prisão Provisória de Luziânia, com base na Lei 11.343/2006 - Lei de Tóxicos.
A coordenação regional ressalta que foi efetuada a apreensão do aparelho celular sob posse do custodiado e que o preso será encaminhado à Polícia Civil para as devidas providências. Um procedimento administrativo interno será aberto pela direção da unidade prisional para apuração do caso e aplicação de sanções em conformidade com a Lei de Execução Penal.
A DGAP vai apurar a entrada do dispositivo eletrônico na unidade e reitera que diariamente são executadas revistas em todas as celas das unidades prisionais do Estado para coibir o acesso de presos a materiais ilícitos ao ambiente do cárcere, zelando, desta forma, pela manutenção da ordem e segurança."