O motorista do ônibus que caiu numa ribanceira nas margens da BR-153, em Aparecida de Goiânia, na sexta-feira, 24, causando a morte de seis pessoas, contou como tudo aconteceu nesta segunda-feira, 27. Ele conversou com agentes da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict) ainda no hospital. Veja abaixo:
Segundo Edimar Carlos da Mota, de 31 anos, não havia sinalização suficiente na rodovia indicando a mudança de circulação e concentração do tráfego de veículos em somente uma das pistas.
“Não tinha sinalização. Pela experiência que eu tenho na estrada, todo km atrás existe uma sinalização informando que vai virar pista de mão dupla, que vai ter cone, que vai ter um tempo todo antes preparando para ter um desvio. Ali, quando eu vi, a bagaceira já estava toda em cima já”, afirma.
O ônibus havia saído de São Paulo, com destino a Brasília, e ele conduziria o veículo até Goiânia quando ocorreu o acidente. Mais de 50 passageiros estavam no veículo. Seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).
Conforme a Triunfo, o ônibus não respeitou a sinalização, invadiu a linha divisória da pista, bateu contra a lateral de uma viatura da empresa concessionária e, em seguida, bateu de frente com uma carreta. O motorista perdeu o controle da direção, o veículo saiu da pista e tombou, caindo na ribanceira e indo parar, de lado, no leito do Córrego Santo Antônio.
Confira abaixo as seis pessoas que morreram:
- O casal Maria Eunice Silva, de 67 anos, e Lourival José, de 74 anos. Eles eram de São Paulo;
- Fabiana Tonussi Quirino Xavier, de 44 anos. Esposa de um militar, era moradora do Distrito Federal;
- José Joaquim Macedo dos Santos, de 74 anos. Era morador do Gama (DF);
- Ronaldo Reis, de 26 anos. Era natural do Piauí; e
- Aparecida Ribeiro, de 63 anos. Família mora em Senador Canedo.
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