A advogada Amanda Partata Mortaza, de 31 anos, presa como a principal suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia, teve mais um pedido de liberdade negado pela justiça. Na ocasião, o desembargador Silvâno Dias foi o responsável por manter a mulher presa. Na decisão o magistrado afirma que Amanda tem total "desprezo pela vida".
O magistrado lembra também que as vítimas eram pessoas de seu convívio, e que esse fato mostra a crueldade para qual a advogada agiu para matar os dois. A advogada foi presa, no dia 20 de dezembro, após uma investigação da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), que constatou que as vítimas foram envenenadas durante um café da manhã, em sua residência, pela suspeita.
Diante das evidências apresentadas pela polícia, foi solicitado o pedido de prisão temporária de Amanda, a qual se encontrava em uma clínica psiquiátrica no momento em que foi detida pela equipe policial. Durante depoimento, ela em nenhum momento confessou o crime, e sempre alegou ser inocente segundo o delegado do caso.
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Advogada teve a prisão temporária mantida durante audiência de custódia
Amanda pela audiência de custódia que poderia ter convertido a prisão dela em preventiva, mas na ocasião, o juiz responsável pela audiência não viu elementos para tal, e decidiu pelo comprimento da prisão temporária da advogada.
Após a manutenção da prisão, os advogados de Amanda tentaram o relaxamento, e o desembargador apontou que não poderia colocar a advogada para responder em liberdade. Segundo o magistrado, a advogada apresenta um grau de periculosidade uma vez que usou determinados meios, inclusive tecnológicos para ameaçar o ex e a família do ex.
Amanda segue presa na Casa do Albergador, e a defesa da advogada tenta relaxar a prisão, para que ela possa responder em liberdade. A alegação dos advogados de Amanda, é que a prisão dela ocorreu de maneira irregular, e que a mesma chegou a se apresentar prontamente a delegacia após o crime.