Pesquisadores anunciaram nesta segunda-feira (05/02) que os sete planetas que foram descobertos em torno da estrela Trappist-1, a 40 anos-luz da Terra, são rochosos, teriam água e teoricamente poderiam hospedar vida.
Um astrônomo Universidade de Birmingham e coautor do estudo, Amaury Triaud, falou que atualmente tudo que estudaram está com sinal “verde”. “Todos os sinais atualmente em estudo são verdes. Por enquanto, nenhum dado nos permite dizer que eles não são habitáveis”, afirmou.
Uma pesquisa parecida já foi mencionada em fevereiro de 2017, quando uma equipe internacional anunciou ter descoberto um sistema fascinante de sete exoplanetas de tamanhos próximos a Terra. E falaram que três desses exoplanetas estavam na zona “habitável” do sistema.
Os astrônomos fizeram uma pesquisa mais aprofundada e conseguiram apurar as medidas de tamanho e massa dos planetas, chegando a conclusão de que os sete planetas eram principalmente rochosos e que alguns poderiam ter até 5% de sua massa composta de água.
Amaury falou ainda que, quanto às chances dos planetas de abrigar a vida, não podem dizer muito na fase que a pesquisa está, porque esses planetas descobertos têm uma grande diferença com a Terra, mas as características apresentadas até hoje, mostram ser o melhor lugar para habitar.
Uma declaração do CNRS, que participou dos estudos afirma que: “Em termos de tamanho, densidade e quantidade de radiação recebida de sua estrela, o quarto planeta é o mais parecido com a Terra. Parece ser o planeta mais rochoso de todos, mesmo que a presença de água não seja excluída”.
(Com informações da AFP)