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A revista científica Nature publicou na última quarta-feira (15/7) o resultado de uma pesquisa, que mostra que o corpo humano pode ficar anos protegido contra o coronavírus.
Os estudos que foram publicados e tratam sobre a imunização contra a covid-19, mostra que ela pode ser curta, e com o desaparecimento da carga de anticorpos por algumas semanas. De acordo com a publicação, esse é o grande desafio adicional para a criação das vacinas, que estão em testes pelo mundo.
A pesquisa também coloca em xeque a possibilidade de chegar a uma imunização de rebanho, ou seja, menos de 60% da pessoas que tenham uma espécie de proteção contra o vírus.
Outra pesquisa mostra que anticorpos contra o coronavírus podem atingir o pico em três semanas
Na segunda, outra pesquisa publicada pelo King's College, salientou que os níveis de anticorpos contra a doença podem atingir o pico dentro de três semanas após os primeiros sintomas, porém, eles diminuem de forma rápida nas semanas subsequentes.
Enquanto isso o estudo publicado na Nature, leva a entender que pode existir uma lembrança longa no corpo. A pesquisa entretanto não visou o novo coronavírus, mas um semelhante, o coronavírus responsável por uma Síndrome Respiratória Aguda (Sars) entre 2002 e 2003. Estudiosos de Singapura descobriram também que um determinado tipo de células de defesa, chamadas de células T, podem estar ativas contra o vírus 17 anos depois.
O resultado das pesquisas publicados na revista científica, dão a entender que pacientes com Covid-19, podem desenvolver uma imunidade contra o vírus, devido a presença das células T.
*Com informações da Revista Exame
