A jornalista Rafaele Breves, de 27 anos, moradora de Tatuí (SP), conta com um acervo de 75 exemplares de bonecas Barbies negras.
"A Barbie era meu brinquedo favorito, mas eu não sentia identificação, porque todas elas eram loiras e brancas. Só ganhei uma Barbie negra quando lançaram a coleção das Spice Girls. Quando cresci, me desfiz de todas, menos dessa", conta a jornalista.
Por um tempo a paixão pelas barbies tinha acabado, mas em 2017 essa paixão retornou.
"Passei por uma loja de brinquedos e vi uma Barbie negra na prateleira. Era como se a Rafa de antigamente tivesse voltado. No dia seguinte, passei pela mesma loja e a boneca estava pela metade do preço. Foi então que comprei".
Colecionado bonecas há cinco anos, a jornalista conta com o acervo de 27 exemplares. Entre elas estão modelos que enfatizam o continente africano, como a Barbie Nigéria e a Barbie Quênia; a Barbie Brasil, que representa a Bahia, e bonecas em homenagem a grandes mulheres, como Rosa Parks e Maya Angelou.
Rafaele diz que, "Sempre que organizo a prateleira e penteio os cabelos delas, me lembro da Rafa do passado. Ela seria mais feliz se pudesse brincar com uma boneca de cabelo cacheado. Acho também que ela teria a autoestima mais elevada e não acharia que o cabelo dela é feio ou que a cor da pele dela estava errada".
Para a comemoração do dia internacional da mulher, o museu histórico "Paulo Setúbal" de Tatuí, convidou a jornalista para expor parte de sua coleção que ficara ate o dia 30 de março a exposição acontece de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.
*Com informações do G1