Um bombardeio atingiu o hospital al-Ahli Arab na cidade de Gaza na terça-feira (17/10), gerando dúvidas sobre os responsáveis pelo ataque em meio ao conflito entre Israel e o grupo Hamas. O Ministério da Saúde palestino relatou centenas de mortos e feridos.
Inicialmente, o Ministério atribuiu o ataque a bombardeios israelenses, baseado nas ações militares de Israel contra Gaza. Porém, Israel negou responsabilidade, alegando que o ataque foi provocado por um lançamento fracassado da Jihad Islâmica Palestina, grupo militante atuante no conflito.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, culpou a Jihad Islâmica, chamando-a de “terrorista”. Contudo, um porta-voz do grupo negou que tenha atuado na área.
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Diante da falta de provas conclusivas, organizações internacionais condenaram o ataque, mas sem apontar culpados. O hospital também abrigava civis que fugiam de bombardeios em Gaza, segundo as autoridades palestinas, que relataram 500 mortos - número não confirmado externamente.
A desinformação tem sido uma característica recorrente nesse conflito. Autoridades israelenses divulgaram imagens de supostos bebês decapitados por membros do Hamas, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ter visto fotos de integrantes do Hamas “decapitando crianças”.
No entanto, tanto o governo de Israel quanto a Casa Branca admitiram que não é possível confirmar essas informações de forma independente.