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Protestos na França após morte de jovem resultam em mais de 1.300 prisões

Autoridades francesas mobilizam forte aparato de segurança para lidar com a revolta popular e investigar incidente envolvendo a polícia

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No quarto dia consecutivo de protestos na França, aproximadamente 1.300 pessoas foram detidas. As autoridades mobilizaram um contingente de 45 mil policiais para conter os atos, desencadeados pela morte de um jovem de 17 anos baleado pela polícia em Nanterre, região oeste de Paris.

Em resposta aos eventos, o presidente francês, Emmanuel Macron, reforçou as medidas de segurança na véspera do funeral da vítima. O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, também enviou unidades blindadas da gendarmerie para atuarem nos protestos.

Na quinta-feira, Macron expressou em seu perfil no Twitter que a "violência contra delegacias, escolas e prefeituras, contra a República, é inaceitável". Além disso, o presidente afirmou que grande parte dos detidos eram menores de idade e pediu que os pais assumissem a responsabilidade.

Naël estava no carro com outras duas pessoas quando foram abordados em uma blitz policial, conforme os promotores de Justiça envolvidos no caso. Durante a abordagem, ele teria ligado novamente o veículo e acelerado, colocando em risco a vida dos policiais. "Foi nesse contexto que o policial usou sua arma de fogo", afirmou Laurent Nunez, chefe da polícia de Paris.

No entanto, a versão dos fatos foi contestada pela família do jovem, que divulgou um vídeo mostrando dois policiais ao lado do veículo. Enquanto um segurava a porta, o outro apontava a arma para o motorista. Quando o carro acelerou, o policial disparou.

Duas investigações foram iniciadas pela Inspeção-Geral da Polícia Nacional para esclarecer os acontecimentos.

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