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O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou inelegível nesta-sexta-feira,30, porém, o fato não abalou o intuito do partido em conseguir eleger mais de mil prefeitos em 2024.
Em 2020, o partido elegeu 345 prefeitos e para 2024, o objetivo é alcançar mil prefeituras. A partir da inelegibilidade de Bolsonaro a legenda agora foca nos próximos passos.
Valdemar Costa Neto, presidente do partido, informou por meio das redes sociais qual será o papel do ex-presidente de agora em diante. "Iremos trabalhar ainda mais e mostrar nossa lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A injustiça cometida hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação. E isso se confirmará em 2024 e 2026. Mais do que nunca, o Brasil precisa se fortalecer. É hora da superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo". Registrou.
O objetivo de eleger mil prefeitos, foi pensado por Waldemar ainda em junho, e se manteve mesmo após a condenação do ex-presidente.
No sudeste será montado uma força-tarefa para que o ex-presidente caminhe pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio de Janeiro, existia a possibilidade de que Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fosse candidato a prefeitura da cidade ,porém, após conversas com o pai, o parlamentar preferiu mesmo continuar no Congresso Nacional.
Já em São Paulo, um dos nomes indicados é o de Ricardo Salles, porém, em maio, Ricardo Salles abandonou essa possibilidade. Diante da negativa de Salles, Bolsonaro acredita na possibilidade do pleito para o já prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB) e o astronauta e ex- ministro da ciência e tecnologia, Marcos Pontes(PL-SP).
Na região Nordeste, o ex-ministro da saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga seria uma das apostas do partido quanto a prefeitura de João Pessoa.
Queiroga "reforça o fortalecimento de alianças conservadoras e liberais nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste e acredita que assim com o ocorreu em 2022, essa aliança realmente será muito forte". Relatou.
Antes da chegada de Bolsonaro ao Partido, a legenda havia conseguido em 2018, eleger 33 parlamentares. A partir da chegada de Jair Bolsonaro junto ao partido, o número de parlamentares triplicou nas últimas eleições e hoje a legenda é líder no que tange a quantidade de bancadas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou inelegível até 2030 por meio de condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os motivos que levaram a tal condenação foi por uso indevido dos meios de comunicação em uma reunião com os embaixadores, no ano de 2022 e abuso de poder político.
Os ministros Alexandre de Moraes, Floriano Marques, André Tavares e o relator Benedito de Moraes se posicionaram a favor da inelegibilidade do o ex-presidente . Já Raul Araújo e Nunes Marques votaram contra a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
