A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou ontem (25/8) que se antecipou e entregou os extratos bancários de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo os advogados, o objetivo foi evitar que a corte precisasse solicitar os dados diretamente aos bancos, o que poderia demorar mais tempo.
Os extratos cobrem o período em que Bolsonaro exercia a Presidência da República, entre 2019 e 2022. A defesa pediu sigilo sobre as informações apresentadas.
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A entrega se deu de forma espontânea por parte da defesa, segundo documento protocolado no STF. O movimento teve como objetivo "afastar a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão", diz a petição.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a quebra de sigilo bancário de Bolsonaro no último dia 17, atendeu a um pedido da Polícia Federal. A investigação apura a negociação ilegal de joias que teriam sido dadas a Bolsonaro como presentes durante seu mandato presidencial.
Ao antecipar a entrega dos extratos, a defesa de Bolsonaro tentou evitar que o STF precisasse solicitar as informações diretamente aos bancos, o que poderia alongar o processo. Agora, caberá à corte analisar os dados apresentados.