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Em comunicado apresentado pelo governo britânico no G7, nesta segunda-feira (26/8), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, prometeu R$ 50,5 milhões em recursos para a Amazônia. O recurso deve ser liberado imediatamente.
De acordo com Johnson, em uma semana todos ficaram horrorizados com o que viram. “Como a selva amazônica arde diante de nossos olhos, não podemos escapar da realidade do dano que estamos infligindo à natureza”, afirma.
Entre 1° de janeiro e 24 de agosto, o número de focos de incêndios registrados no país, foi o maior dos últimos sete anos, para esse período. De acordo com o Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 79.513 focos foram registrados, o que representa um aumento de 82% com relação ao mesmo período do ano passado.
Desafio da Amazônia para os países do G7
No último domingo (25/8), o anfitrião do encontro de cúpula, Emmanuel Macron, informou que as potências do G7 chegaram a um acordo para ajudar “o mais rápido possível” os países afetados pelos incêndios que assolam a Amazônia. A promessa dos recursos foi anunciada após a informação do presidente francês.
As chamas devastaram áreas entre o Brasil e a Bolívia, provocando uma fumaça densa que aumenta a poluição ao longo da Amazônia, um tesouro ecológico de 5,5 milhões de quilômetros. Segundo o Inpe, entre sexta-feira e sábado foram registrados 1.130 novos incêndios, a maioria na bacia do rio Amazonas. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), determinou o envio de dois aviões Hércules C- 130 para controlar os incêndios.
Na reunião de domingo o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o desafio da Amazônia para os países do G7 e para a comunidade internacional é em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas. A crise ambiental ameaça o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul.
Com informações do AFP
