O Ministério da Saúde lançou, na última segunda-feira, 22, a Campanha Nacional de Prevenção à varíola dos macacos, com o fim de orientar a população sobre a transmissão, sintomas, formas para evitar o contágio da doença, além de advertências sobre o que fazer em casos suspeitos.
De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga: “No caso da varíola dos macacos, a maior prevenção é a informação correta, da forma de contágio dessa doença”. Ao tratar do plano de ação em combate à doença: “O Ministério da Saúde estará trabalhando de forma diuturna em tudo o que for necessário para trazer segurança para a população brasileira”, acrescentou o ministro. Até o momento, mais de 41,5 mil casos da doença foram registrados em todo o mundo. Conforme a última atualização do ministério da saúde, já são 3.788 casos confirmados no Brasil.
A campanha instrui que evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados, tais como talheres, copos, toalhas, lençóis, é a principal forma de prevenção. Além disso, os casos registrados apontam para o fato de que o contágio ocorre, principalmente pelo contato físico e íntimo, com lesões ou secreções corporais. Os sintomas mais comuns são: febre, exaustão, erupções cutâneas, ínguas, dor no corpo e calafrios. A fase de incubação do vírus pode ser de cinco a 21 dias, o que possibilita transmissão em todo esse período.
Durante o lançamento da campanha, o ministro da saúde também frisou que apesar de ainda não haver um tratamento específico para a doença, não significa que ela não tenha tratamento e que com medidas específicas, sintomas como dor podem ser amenizados. Ao fazer comparações entre a varíola dos macacos com a covid-19, o ministro da saúde mencionou suas diferenças: “A letalidade dessa doença é baixa. O vírus é diferente. O vírus da covid-19 é o vírus de RNA. Portanto é o vírus que sofre mutações com maior frequência ao passo que o vírus de DNA [da varíola dos macacos] tem um potencial menor de ter mutações, o que engana até as vacinas que são desenvolvidas com tecnologias sofisticadas”, esclareceu.
Justificando a carência de insumos em todo o mundo, o ministro informou que as três primeiras remessas de vacina chegarão somente no mês de setembro. Sobre os imunizantes, Marcelo Queiroga explicou que tendo em vista que a imunização completa requer duas doses, as remessas serão suficientes para 25 mil pessoas. Os primeiros a receber a vacina serão profissionais da saúde que atuam na linha de frente contra o vírus.
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