A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), apurou que os proprietários da clínica clandestina que praticava atos de tortura com as pessoas que estavam internadas, são pastores de uma igreja evangélica localizada na cidade de Anápolis. A clínica foi recentemente fechada após denúncias dos crimes de cárcere privado, falta de higiene e condições sanitárias, ações semelhantes as de um campo de concentração.
De acordo com os agentes da PCGO, o casal identificado como dono da clínica é conhecido pela alcunha de Júnior e Suelen Klaus. O homem, conseguiu evadir do local ao avistar a Polícia no momento da operação, desencadeada na última terça-feira, 29, ele segue foragido. Já a mulher, foi presa em flagrante. A apuração deu conta de que ela é funcionária da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) de Anápolis.
NOTÍCIAS RELACIONADAS:
POLÍCIA
"Campo de concentração" é encontrado em Goiás
GOIÁS
Suspeito de aplicar golpe da “troca de cartão” é procurado pela PCGO
CIDADES
PCGO prende Dupla por golpes contra idosos em agencias bancárias
POLÍCIA
Ação conjunta: PCGO e PCMT prendem homens acusados de Estelionato
GOIÂNIA
PCGO em ação: homem é preso por homicídio em Luziânia/GO
NOTÍCIAS RELACIONADAS:
Segundo o delegado responsável pelo inquérito que apura a ocorrência, Dr. Manoel Vanderic, o casal pastoreia a Igreja Batista Nova Vida de Anápolis. Além dos dois, outras quatro pessoas foram presas durante ação, todos responderão pelos crimes de cárcere privado qualificado.
“todos responderão por tortura e cárcere privados qualificados e foram recolhidos na cadeia pública, com exceção de um, que fugiu durante a diligência e segue sendo procurado.” Delegado Dr. Manoel Vanderic
Relembre o caso
A Polícia Civil fechou uma clínica clandestina que mantinha sob a prática dos crimes de tortura e cárcere privado, cerca de 50 pessoas, na zona rural da cidade de Anápolis. Idosos, adultos e adolescentes com idades de 14 a 96 anos foram resgatados. Dentre os pacientes, haviam homens com deficiência intelectual, dependentes químicos e cadeirantes, todos vivendo em um ambiente de completa insalubridade, sem acesso ao devido acompanhamento médico e psicológico.