O caso que teve repercussão nesta terça-feira, 26, aconteceu em uma escola estadual no Entorno do Distrito Federal, em Alto Paraíso de Goiás, a professora de história, Bruna Flor de Macedo teria emprestado seu celular para alguns alunos tirar fotos em um evento escolar, onde os mesmo acessaram suas pastas pessoais e acharam suas fotos nua, e depois compartilhado.
A professora relatou que as fotos tiradas com seu celular pelos alunos em um evento escolar, era sobre o mês da consciência negra, que era importante e as fotografias seriam usadas para uma atividade pedagógica, no entanto os estudantes teriam acessado pastas pessoais de Bruna, achando suas fotos nua e depois compartilharam com outros alunos da instituição.
Bruna relatou que a gestão da escola ficou sabendo do ocorrido após uma coordenadora notar vários alunos reunidos em um grupo e ao se aproximar percebeu que eles estavam olhando uma foto de Bruna nua.
A professora teria trabalhado até o último horário sem que fosse informada, quando todos já estavam sabendo da situação, eu só vim saber às 18h quando a diretora no final do dia me chamou para uma reunião, dizendo que era só entre eu e ela, mas tinha seis pessoas na sala, me senti inibida, onde ela me relatou o fato, fiquei estarrecida, comenta a professora.
Depois do ocorrido, Bruna ainda relata que passou a ser destratada pela gestão da escola e por parte de outros professores da instituição, me senti violada, violentada, a gestão da escola criou um ofício dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às minhas aulas por terem visto minha foto nua, uma inversão de quem foi vítima na situação, relata a professora.
Bruna tinha um contrato de cinco anos com a escola e a demissão ocorreu em oito meses após início de contrato, em 2023.
Em defesa a escola afirmou que orienta aos professores em contrato e nas normas da escola de não emprestar seus aparelhos pessoais aos alunos e que teria orientado a professora a procurar pela polícia.
Até o momento não houve um retorno de posicionamento da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a professora também denunciou os vazamentos das suas fotos na Polícia Civil (PC), no entanto até o momento também não teve retorno de informações sobre o caso pela delegada responsável.