A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – PCMG, iniciou investigação para apurar o vazamento das fotografias que compõe o laudo da necrópsia do corpo da cantora Marília Mendonça. As fotos foram partilhadas em grupos do aplicativo de mensagens WhatsApp na última quinta-feira, 13.
A cantora faleceu vítima de um acidente aéreo, ocorrido em Caratinga-MG, em novembro de 2021, quando se encaminhava para um apresentação na cidade mineira.
Em nota emitida pela PCMG, a instituição afirma que já foi instaurado procedimento administrativo, para apurar o ocorrido. O comunicado salienta que o sistema onde são armazenadas as informações do inquérito do caso, possui formas de ser auditado. A verificação necessária está em andamento e identificará quem obteve acesso as fotografias.
Após identificados, os responsáveis poderão responder pelo crime de “vilipêndio de cadáver”, previsto no artigo 212 do código penal brasileiro. Em caso de condenação, além da pena de prisão, que pode chegar até três anos, há previsão de pagamento de multa.
A assessoria da cantora, em conjunto com advogado que representa a família, emitiram comunicado alertando que aqueles que compartilharem as fotografias vazadas, incorrem no crime. No comunicado, o advogado Robson cunha faz um apelo para que haja sensibilização quanto a dor da família.
“Peço que as pessoas se sensibilizem com a dor e sofrimento dessa família e não façam a divulgação desse material”
Marília deixou saudade, e ainda segue figurando como destaque nas plataformas musicais do país.