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Beto Silva
Mais um homicídio causado pelo uso de celulares e aplicativos. Dessa vez, Gleizer Nunes Velasco, 27 anos, confessou ter assassinado a policial militar Larissa Santos Velasco, 21, por suspeitar que ela o traía. O crime aconteceu em Leme (SP). Ele disse que cometeu o crime após encontrar fotos de uma suposta traição de sua esposa no celular. O suspeito teve a prisão temporária decretada.
Gleizer matou a esposa estrangulada. Ele a teria levado em um canavial, onde entraram em luta corporal. O próprio autor do homicídio se entregou para a Polícia Civil na sexta-feira e mostrou onde estava o corpo da jovem que estava desaparecida.
O suspeito disse para a Polícia Civil que cobriu o corpo da mulher com restos de cana e mato e foi embora.
Larissa Santos integrava os quadros da Polícia Militar de Limeira (SP). Ela morava com a avó no Jardim São José, em Leme, junto com o marido. Sua família está transtornada. “A vizinha da minha mãe veio falar que as moças estavam chamando ela. Aí minha mãe foi perceber que ela não estava. Quando as moças chegaram na corporação de Limeira, o batalhão fez uma ligação para a PM de Leme e uma viatura veio até a casa da minha mãe saber o porquê dela não ter comparecido ao trabalho”, disse Cristina de Oliveira, em entrevista à EPTV durante a tarde de sexta, antes de saber do homicídio. Larissa se formou na PM em maio e o marido também realizava estudos para seguir carreira policial.
O suspeito é considerado ciumento e frio por familiares da vítima.
