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55 detentos mortos em 2 dias

Depois das 15 mortes ocorridas no domingo (26), durante a visita dos familiares no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, mães, esposas e parentes se aglomeram porque receberam informação de uma nova matança dentro dos presídios.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas a ação para as mortes já estava planejada.

O número de mortos, no domingo e nesta segunda, repete a carnificina registrada há menos de dois anos e meio nesse mesmo presídio.

A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim começou uma hora depois de uma fuga de 87 presos no Instituto Penal Antônio Trindade, que fica ao lado. Presos do regime fechado fizeram um buraco na parede e invadiram a galeria que abrigava presos rivais; 12 funcionários viraram reféns.

O ministério, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro, lembra ainda na nota que "a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) é responsável pela segurança da área externa do Complexo Penitenciário Anísio Jobim desde 09 de janeiro de 2017. A FNSP continuará atuando no local". Nesta segunda-feira, por conta das 15 mortes de domingo, o Ministério já havia determinado o reforço da presença policial em outras unidades penitenciárias do estado como "medida de precaução". Mais cedo, o secretário da Administração Penitenciária do Amazonas, Coronel Marcos Vinicius Almeida, descartou se tratar de uma "rebelião" e disse que as mortes ocorreram durante a visita dominical por uma "disputa entre os internos".

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