Por André Marinho
O candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, cortou a vantagem do atual presidente, Donald Trump, na Georgia, de acordo com dados da Edison Research. Com cerca de 96% das cédulas apuradas, o republicano tem 49,6% dos votos, ante 49,2% - uma diferença, portanto, de apenas 0,4 ponto porcentual. Na noite de quarta-feira, a margem era superior a 1 ponto.
Por outro lado, Biden perdeu terreno no Arizona, onde aparece com 50,5% dos votos, ante 48,1% do oponente. A Associated Press e a Fox News projetaram que o postulante democrata sairá vitorioso no Estado, mas outros veículos evitaram fazer tal declaração, porque acreditam que ainda é possível Trump conquistar a liderança. Até agora, aproximadamente 86% das urnas foram tabuladas.
Na Pensilvânia, onde a apuração está parada desde a noite de quarta, com 89% dos votos contabilizados, Trump lidera por uma margem de cerca de 164 mil votos. A maior partes das mais de 400 mil cédulas ainda não processadas estão na região da Filadélfia, que tende a favorecer os democratas.
Já em Nevada, quem está na dianteira é Biden, com 49,3%, ante 48,7% de Trump. Cerca de 12% das urnas não foram abertas e autoridades locais prometem divulgar mais resultados na tarde desta quinta-feira, 5.
O vencedor precisa ultrapassar a marca de 270 votos no colégio eleitoral. Se Biden confirmar o favoritismo e conquistar os 11 delegados do Arizona e os 6 de Nevada, ele será eleito. Além disso, o ex-vice-presidente também pode triunfar se conquistar os 20 votos da Pensilvânia. Trump, por sua vez, tem desafio mais árduo: precisa vencer na Pensilvânia, na Georgia, na Carolina do Norte, no Arizona e em Nevada.