Conhecido nacionalmente por seus posicionamentos pautados em teses conservadoras, o Deputado Federal Gustavo Gayer (PL) se viu envolto em uma trama nada benéfica para sua jornada como defensor da moral e dos bons costumes. Após realizar uma postagem acusando parlamentares de seu partido de terem se “rendido ao PT”, por terem apresentado votos favoráveis a Medida Provisória que garantia a estrutura ministerial indicada pelo Presidente da República Luíz Inácio Lula da Silva, surgiram na internet diversas publicações revelando um passado até então desconhecido do deputado.
A Deputada Federal Silvye Alves (União Brasil) disponibilizou em suas redes sociais um vídeo no qual afirma que Gayer teria cometido duplo homicídio além de ter deixado outra pessoa paraplégica após um acidente de trânsito. O acidente teria ocorrido após Gayer assumir a direção de seu veículo estando alcoolizado. Na publicação a parlamentar disse que Gayer tentou contato pedindo "por favor" para que ela atendesse suas ligações, porém ela não aceitou justificando que o companheiro de câmara não teria noção dos limites de suas ações, e por isso apresentaria representação no Conselho de ética da casa legislativa em desfavor dele.
O Policial
Rodoviário Federal e ex-candidato a Deputado Estadual Fabrício Rosa, também publicou
um vídeo em seu perfil do Instagram, onde, além de confirmar as acusações
feitas por Silvye Alves, também apresenta reproduções dos registros processuais
existentes na base de dados do Poder Judiciário do estado de Goiás. Rosa
apresenta trecho de um julgamento no tribunal do júri, envolvendo na trama obscura
o irmão de Gayer, nele o promotor cita que o irmão do deputado teria esfaqueado
a própria mãe.
Infelizmente,
o parlamentar Bolsonarista não chegou a ser julgado pela acusações, pois os
processos tiveram sua punibilidade suspensa por prescrição, ou seja, não foram
apreciados em tempo hábil, fato que permitiu que Gayer passasse impune diante
de tão graves acusações.