Um homem de 52 anos morreu no último domingo, 12, após ganhar na justiça o direito de inserir a ivermectina em seu tratamento contra a Covid-19, na Pensilvânia, nos Estados Unidos.
O estado de saúde de Keith Smith piorou após ele tomar duas doses do fármaco, até que o médico optou por interromper a ingestão da droga.
O homem foi diagnosticado com Covid-19 em 10 de novembro e precisou ser internado na UTI do hospital em coma induzido. O quadro de saúde piorou e Darla Smith, esposa dele, entrou com um processo judicial para que o hospital pudesse administrar o medicamento.
Ela venceu, mas o juiz do Tribunal do Condado de York decidiu que não poderia obrigar o hospital a tratar o paciente com ivermectina, devido sua ineficácia contra o vírus e os riscos comprovados para o corpo.
A mulher foi autorizada a chamar um médico independente para administrar a droga em Keith Smith e o marido foi a óbito.
A Organização Mundial da Saúde já havia informado em março deste ano que a eficácia do medicamento no tratamento da Covid-19 permanecia sem comprovação.
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